14/09/2020 - Recentemente, o governo anunciou que prorrogaria o auxílio emergencial até dezembro. Entretanto, a nova prorrogação não valerá para todos os beneficiários e pagará metade do valor original. O auxílio pagará até quatro parcelas de R$ 300 entre setembro e dezembro. O presidente Jair Bolsonaro(atualmente sem partido) afirmou que após o pagamento da parcela de R$300 em dezembro, o programa não será prorrogado novamente. O presidente afirmou que o auxilio emergencial irá acabar definitivamente, alegando que o Brasil não pode se endividar mais. “Estamos vivendo ambiente muito bom aqui dentro do Executivo, judiciário e Legislativo, e obviamente, esse clima bom é que temos que aproveitar para aprovar projetos e fazer a economia pegar. Se não trabalhar , não come. A gente lamenta, mas o auxílio emergencial era para três meses, prorrogamos para cinco meses e agora acabou”, disse Bolsonaro. “Criamos um outro auxílio, agora de R$300. Não é porque quero pagar menos, mas o Brasil não tem como se endividar mais. Mais irá ter uma nova prorrogação, porque o endividamento cresce muito, o Brasil perde confiança, juros podem crescer, pode voltar inflação. Não quero culpar ninguém, mas vamos pedir auxílio para quem tirou seu emprego para quem falou ´Fique em casa, a economia a gente vê depois´. Chegou o boleto pra pagar a conta”, alfinetou. Mesmo tendo feito o anúncio de mais quatro parcelas de R$300, apenas quem recebeu a primeira parcela de R$ 600 no mês de abril receba todas as quatro parcelas da prorrogação. Quem recebeu a primeira parcela de R$600 no mês de maio, receberá três parcelas de R$300. Quem recebeu a primeira parcela no mês de julho, receberá apenas uma parcela de R$300. “Não é um valor o suficiente muitas vezes para todas as necessidades, mas basicamente atende. O valor definido agora há pouco é um pouco superior a 50% do valor do Bolsa Família. Então, decidimos aqui, até atendendo a economia em cima da responsabilidade fiscal, fixá-lo em R$ 300”, disse Bolsonaro. Neste ano, o Executivo depositou cinco parcelas de R$ 600 para os beneficiários do auxílio, visando ajudar os brasileiros de baixa renda, trabalhadores informais, MEIs, autônomos e desempregados. O presidente Jair Bolsonaro já havia informado sobre a redução do valor do benefício e argumenta que, se o valo pode parecer pouco para os brasileiros afetados pela pandemia, “é muito para quem paga, no caso, o Brasil”. De acordo com cálculos feitos pela equipe econômica, o custo mensal do benefício foi de R$ 50 bilhões por mês durante a primeira fase do programa.
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