16/12/2020 - O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, disse em uma entrevista coletiva na última segunda – feira (14 de dezembro de 2020), que o restante do pagamento do 13° salario dos servidores estaduais pode ser feito ainda neste ano ou em janeiro
De acordo com o governador, a agilidade do pagamento depende da privatização da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, que está agora sob aprovação da ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais). Ele também reforçou que assumiu “um estado falido, um estado que não estava pagando a folha de pagamento em dia”.
O mandatário também disse que “pela primeira vez, nos últimos três anos, parte será pago antes do Natal”. “Estamos pagando para aqueles que ganham até 2 mil reais o valor integral do 13º salário no dia 23 de dezembro, para aqueles que ganham mais de 2 mil estamos pagando também esse valor e quero, em janeiro, já estar anunciando como será pago o restante. Lembro ainda que o salário de novembro será pago nos dias 10 e 18 de dezembro, respectivamente, a 1ª e 2ª parcela”, explicou.
“O meu grande sonho é que todo funcionário público de Minas Gerais, seja ele da ativa pensionista ou reserva, volte a receber em dia o seu salário e o 13º salário, nós temos trabalhado para que isso volte a acontecer. Há cinco anos todos esses funcionários têm sido prejudicados na sua rotina devido atraso no pagamento”, finalizou.
O governador também fez um balanço dos quase dois anos no poder. Em relação aos investimentos recebidos pelo estado, disse que a sua gestão conseguiu trazer quase R$ 88 bilhões de investimento, em comparação com os R$ 28,2 bilhões nos quatro anos anteriores. “Fica claríssimo que em dois anos já fizemos três vezes mais”, declarou.
“Minas Gerais hoje não é mais um estado hostil ao investidor, ao criador de empregos, é um estado competitivo pronto pra receber novos empreendimentos como nós temos anunciados com frequência”, disse. Na coletiva, ele trouxe também dados do IBGE que apontam que Minas Gerais teve um crescimento acima da média nacional.
Zema concluiu que temos hoje “uma economia mais dinâmica do que a média do Brasil”, mas que “ainda temos muito o que fazer nessa questão”. Como exemplo, citou a questão tributária, que pretende simplificar ainda mais a parte ambiental, que tem intenção de digitalizar para que os processos que dependem do governo sejam cada vez mais ágeis.
Segundo o governador, a simplificação tributária já teve um avanço expressivo, com 140 normas – “que só dificultavam a vida do cidadão” – eliminadas. “Normas que foram criadas nos últimos anos e que só serviam para atrasar qualquer procedimento que uma empresa ou cidadão que dependesse do estado tivesse de fazer”, declarou.
“Além disso, eliminamos mais de 600 tipos de alvarás em funcionamento, principalmente visando facilitar a vida do microempreendedor, o borracheiro, a manicure, o pequeno comércio que antes dependiam de procedimentos burocráticos e que agora ficaram livre disso.”
Ele ainda reforçou que deixou de morar no Palácio das Mangabeiras, antiga residência oficial do governador do estado: “Deixei de morar no palácio com 32 empregadas que existiam lá”. “Eu pago minha empresa”, disse.
Zema também lembrou da frota área que abriu mão no começo de seu mandato. Segundo ele, as sete aeronaves, que ficavam à disposição do governador, agora atendem à saúde e a segurança, que estão batendo recordes. “Eu faço questão de dar o exemplo”, disse.
Sobre a educação, disse que, em um ano, conseguiu mais do que governadores anteriores em seus mandatos inteiros: “É um avanço bastante expressivo”.
“Recuperamos o crescimento no conceito do IDEP (Instituto Estadual de Desenvolvimento da Educação) depois de ficarmos estagnados anos. Nós também batemos recorde. Saímos do conceito 3,6 pra 4, recorde também na história do estado.”
Em relação à saúde, disse que o ano foi atípico, mas o governo foi ágil, e que ele, pessoalmente, passou a acompanhar diariamente o desempenho da saúde, principalmente aquele ligado à pandemia.
“Infelizmente tivemos perdas de vidas em Minas Gerais, que está caminhando pra 11 mil óbitos, mas muito provavelmente não foi devido à falta de atendimento médico, foi devido a não resistência das pessoas ao vírus”, disse. Na coletiva, ele falou também da vacinação, criticando a “corrida maluca” pela vacina, reforçou que está trabalhando junto ao Ministério da Saúde e que seguirá o plano nacional de vacinação.
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