26/04/2021 - O ministro da saúde, Marcelo Queiroga, admitiu nesta segunda – feira ( 26 de abril de 2021) que há uma dificuldade no fornecimento de vacinas para aplicação da segunda dose da CoronaVac, utilizada contra a Covid- 19 Marcelo deu a declaração ao participar de uma sessão da comissão do Senado que discute medidas de combate à doença. Nas últimas semanas, municípios de Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo, Amapá e Paraíba limitaram ou suspenderam a imunização por falta de doses para a segunda aplicação. Na Paraíba, a Justiça chegou a determinar a aplicação da segunda dose após ação do Ministério Público. “Tem nos causado certa preocupação a CoronaVac a segunda dose. Tem sido um pedido dos governados, dos prefeitos, porque, se os senhores lembram, cerca de um mês atrás se liberou as segundas doses para que se aplicasse. E agora, em face de retardo de insumo vindo da China para o Butantan, há uma dificuldade com essa segunda dose”, declarou Marcelo no senado. Há cerca de um mês, em 21 de março de 2021, o ministério da saúde mostrou a orientação e autorizou que todas as vacinas armazenas pelos estados e municípios para garantir a segunda dose fossem utilizadas imediatamente como primeira dose. Ao participar da sessão da comissão do Senado nessa segunda, Queiroga disse que o governo emitirá uma nota acerca desse tema. Em outro trecho da sessão, o ministro da saúde afirmou que o número de óbitos registrados em 2021 mostra a gravidade da doença. Ao todo, até este domingo (25 de abril de 2021), o Brasil registrou 390.925 mortes por covid-19, segundo o consorcio de veículos de imprensa. Somente em 2021, foram contabilizadas 195.949 mortes pelo coronavirus O número de 2021 supera os 194.976 óbitos pela doença registrados em 2020. “ O número de óbitos no ano de 2021 hoje supera o número de óbitos que ocorreu no ano de 2020 inteiro, mostrando a gravidade dessa doença e a necessidade de adoção de medidas que sejam eficazes para vencermos essa situação grave ne saúde pública nacional”, declarou o ministro. Aos senados, Marcelo afirmou que ações como a campanha de vacinação representam esperança de uma solução mais eficaz para o enfrentamento da pandemia. O ministro da saúde, então, voltou a defender algumas medidas recomendadas por especialistas como forma de prevenção. “Claro que não é só a vacinação. Eu tenho, desde o primeiro dia que assumi o cargo, reiterado a importância das chamadas medidas “não farmacológicas”, como o uso de máscaras, o distanciamento social”, declarou. Desde o início da pandemia, com tudo, o presidente Jair Bolsonaro age de maneira contraria ao que é orientado por especialistas e entidades. Enquanto a Organização Mundial da Saúde recomenda o uso da máscara, higienização das mãos e que se evite aglomerações, Bolsonaro critica as máscaras e participa de aglomerações
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